domingo, 20 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Texto, interpretação e sinais de pontuação

O Bazar da Pontuação


No tal bazar encontraram os SINAIS DE PONTUAÇÃO, arrumados em caixinhas de madeira, com rótulos na tampa. Emília abriu uma e viu só VÍRGULAS dentro.
— Olhem que galanteza! — exclamou. — Vírgulas, Vírgulas e mais Vírgulas! Parecem bacilos do cólera-morbo, que Dona Benta diz serem virgulazinhas vivas.
Emília despejou um monte de Vírgulas na palma da mão e mostrou-as ao rinoceronte.
— Essas Vírgulas servem para separar as Orações, as Palavras e os Números — explicou ele. — Servem sempre para indicar uma pausa na frase. A função delas é separar de leve.
Emília soprou o punhadinho de Vírgulas nas ventas de Quindim e abriu a outra caixa. Era a do PONTO E VÍRGULA.
— E estes, Quindim, estes casaizinhos de Vírgula e Ponto?
— Esses também servem para separar. Mas separar com um pouco mais de energia do que a Vírgula sozinha.
Emília despejou no bolso de Pedrinho todo o conteúdo da caixa.
— E estes aqui? — perguntou em seguida, abrindo a caixinha dos DOIS PONTOS.
— Esses também servem para separar, porém com maior energia do que o Ponto e Vírgula.
Metade daqueles Dois Pontos foram para o bolso do menino. Emília abriu uma nova caixa.
— Oh, estes eu sei para que servem! — exclamou ela, vendo que eram PONTOS FINAIS. — Estes separam duma vez — cortam. Assim que aparece um deles na frase, a gente já sabe que a frase acabou. Finou-se. . .
Em seguida abriu a caixa dos PONTOS DE INTERROGAÇÃO.
— Ganchinhos! — exclamou. — Conheço-os muito bem. Servem para fazer perguntas. São mexeriqueiros e curiosíssimos. Querem saber tudo quanto há. Vou levá-los de presente para Tia Nastácia.
Depois chegou a vez dos PONTOS DE EXCLAMAÇÃO.
— Viva! — gritou Emília. — Estão cá os companheiros das Senhoras Interjeições. Vivem de olho arregalado, a espantar-se e a espantar os outros. Oh! Ah!!! Ih!!!
A caixinha imediata era a das RETICÊNCIAS.
— Servem para indicar que a frase foi interrompida em certo ponto — explicou Quindim.
— Não gosto de Reticências — declarou Emília. — Não gosto de interrupções. Quero todas as coisas inteirinhas — pão, pão, queijo, queijo — ali na batata! — e, despejando no assoalho todas aquelas Reticências, sapateou em cima.
Depois abriu outra caixa e exclamou com cara alegre:
— Oh, estes são engraçadinhos! Parecem meias-luas. . . Quindim explicou que se tratava dos PARÊNTESES, que servem para encaixar numa frase alguma palavra, ou mesmo outra frase explicativa, que a gente lê variando o tom da voz.
— E aqui, estes pauzinhos? — perguntou Emília, abrindo a última caixa.
— São os TRAVESSÕES, que servem no começo das frases de diálogo para mostrar que é uma pessoa que vai falar. Também servem dentro duma frase para pôr em maior destaque uma Palavra ou uma Oração.
— Que graça! — exclamou Emília. — Chamarem Travessão a umas travessinhas de mosquito deste tamanhinho! Os gramáticos não possuem o “senso da medida”.
Quindim olhou-a com o rabo dos olhos. Estava ficando sabida demais...

Monteiro Lobato – Emília no País da Gramática –

CONHECENDO O TEXTO

1) Responda:
a) Quem é o autor do texto?
b) De que trata o texto?
c) Quais são as personagens?

2) Você sabe:
a) Para que serve a vírgula?
b) Para que servem os travessões?
c) Que sinal indica que a frase foi interrompida?
d) Qual é o sinal usado para encaixar numa frase alguma palavra ou mesmo outra frase explicativa?

3) Relacione as personagens com o que se diz sobre elas:
a) Foi Quindim quem despejou um monte de Vírgulas na palma da mão?
b) Quem foi mesmo que explicou sobre as Reticências?
c) Foi Pedrinho quem achou que Emília estava ficando sabida demais?

4) Ao abrir as caixas dos Pontos Finais e dos Pontos de Interrogação, o que Emília disse sobre eles?

5) Por que Emília chamou os Pontos de Interrogação de mexeriqueiros e curiosíssimos?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Texto para começar o ano com os alunos

Boas Maneiras na Escola


Depois da nossa casa, a escola é o lugar onde aprendemos a conviver com outras pessoas. Nela também recebemos instruções e somos preparados para a sociedade. A vida na escola é diferente. Existem regras que devemos seguir para que todos possam conviver em igualdade.
O uniforme é sua identificação junto ao grupo que pertence. Você causará boa impressão apresentando-se arrumado, penteado e limpo.
Você é responsável pelo seu material escolar, portando, tenha os cadernos e livros encapados, todos os materiais identificados com o seu nome e organizados na carteira ou dentro da mochila. Atenção para que nada desapareça.
Procure ser pontual, não brigue por causa de lugar. Ao chegar dê “BOM DIA”, “BOA TARDE”, à professora, aos seus colegas, aos funcionários da escola. Se por algum motivo chegar atrasado peça licença par entrar.
Quando alguém estiver falando, não interrompa, aguarde o momento de falar.
Lugar de lixo é na lixeira, mantenha sua sala sempre limpa e organizada.
Procure merendar sentado, não estrague os móveis da sala e de toda escola.
Aproveite o recreio e vá ao banheiro. Use o banheiro com educação. Respeite sua vez na fila.
Evite brincadeiras de mau gosto: com apelidos, piadinhas. Nunca ria do seu colega, afinal todos estão na escola é para aprender.
Sempre que se sentir injustiçado, procure a professora para conversar, evite conflitos com seus colegas.
No término da aula não precisa sair correndo, mostre que você tem educação.
A escola é o local onde passamos boa parte de nossas vidas construindo nossa personalidade, nosso aprendizado e nossas amizades.
Vamos viver em paz e caminharmos juntos rumo a um futuro de alegrias e grandes realizações.

SEJA FELIZ E BOM TRABALHO!

Jogo para treinar multiplicação.

Jogo do Fantasminha Multiplicação (6) Esta atividade objetiva  fixar a tabuada do seis , mas pode ser adaptada para qualquer tabuada, ...